Ao Phallos
Entre as pernas lânguidas
O membro se afoga...
Em prazeres obscenos
Bebe o sabor desconexo
Dos teus soluços e gemidos
Consagrando-os à Vênus.
R.
Humana carne, Falo esculpido,
Soergue insuflado em cada coito.
É rijo, firme, forte, decidido,
É fogo em falo, fero e tão afoito!
Sulcando grelos traça destemido,
Sutil passagem, busca do intróito.
Sob os meus flancos, falo em sustenido
É gozo duas, três vezes, quase oito!
Rompendo por caminhos imprecisos
Se perde nas penumbras do desejo...
São voos trêmulos, lassos, indivisos
Cegando o Falo em mil lampejos!
Na Terra desnudando paraísos,
No Céu gozando em mil festejos!
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