Quase morte...

Quando teu membro em transe me recebe,
Sugando meus vãos numa ânsia louca...
Sinto em meu corpo tua intensa febre
E a esse fervor me penso um tanto pouca...

Teu falo em fogo, em fúria, firme e forte,
Flamejando em meus flancos, frenesi.
Sou-te efeito túnel e quase morte,
Frêmito ardente, a fremitar por si.

Duas almas nucleadas em etéreo
Perfazem num instante um ano-luz,
Vagando sob as valas do Mistério...

Esquecem na Terra seus corpos nus.
E desfraldando-se em mil planisférios,
Espasmamos num Céu que em nós reluz...

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